Em circulos, inevntaram-me o mundo
de nuances e sorrisos de falsidade
sem ardor ou qualquer vinculo
aquilo que chamo de identidade
e sem ser quem sou
sou alma desamparada
sou metafora do caos organizado
sou poesia cantada,
desafinada.
[In]mundo abortado
sou tormento sepultado,
feitico de navalha,
sou amante acovardado
lamento que o vento espalha.
E o nao-ser me espanta
que num grito em silencio
por demais [ir]responsavel
arranha-me devagar a garganta
essa ja cansada de lamurias
e promessas de palavras dormentes
Que por mais calejada
exclama o desespero presente.
Pois sou retrato discrente
com toda essa maldade sem precedentes.
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Continuo sem acento, infelizmente. Peco desculpas...ainda que sem cedilha!