segunda-feira, 25 de maio de 2009

Meia poesia

Nao me venha com meias conversas
Hoje eu quero o torpor dos anjos
o mal-dizer dos amantes
Nada de rompantes lado a lado.
Eu quero o cliche do amor
nunca acabado.

Nao me venha com meias verdades
eu quero sentir o pra sempre
e todo seu prazo de validade
Porque sou um ser sofrivel
solteirona de meia idade
E nem por isso, um ser amavel

Nao me venha com meios gestos
torpor morimbundo de vagalume
quero sorrisos leves e singelos
mesmo que tenha sido deposto
o imperio do bom costume.
E aqui so resta o rei morto.

Nao me venha com meias caricias
eu venho caminhando descalca
cansada dessa imundice do nao-amor
e se nao sabes me servir de coberta
nada de desculpas e por favor.
Por favor digo eu, indignada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom!!!
Como sempre!
cade vc?!?!?!

Anônimo disse...

Oi Carol, quanto tempo não passo por aqui.

És ótima poeta... Parabéns!

Adorei!

Beijos