segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Espinhos de amor

De todo fiel meu sofrer será
por entre estradas descalças
como uma chuva corriqueira, escorrerá
desavisado, alimento de almas
dentre lábios e penhascos, desabará
vida pequena, desassosego matinal
desapego imparcial, sofreguidão
tormenta dividida, costume imoral
desatino, quanta instigação.
De todo ódio meu amor será
Hei de padecer até cansar
Pois todo esse suplício, dominará
antes de pesares, só me cabe abominar
tudo que me suga os desejos
e ainda assim me rouba os beijos
espirais, como sempre, sensacionais.
Se de amor e ódio nos nutrimos
de nada vale esse jardim florido
se friamente aparas os espinhos
do que eu já não quero esquecer.
De todo aversivo meu sentimento será
já que tantas vezes seu retrato
em minhas mãos se rasgará.
De você nada espero
como um rio segue o fluxo,
da minha corrente retiro seu elo.
Há de haver dor, contrapor
nem assim, longe, verás
todo esse ódio arruinador
que por tanto cultivei
a ponto de detestar meu grande amor.

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Feliz natal!Não espere de mim tudo de mais clichê que as pessoas desejam nessa epoca do ano. Se você for realmente importate pra mim, saiba que te desejo tudo isso em dobro e durante o ano inteiro.

4 comentários:

Naty disse...

Parabens pelos versos! E um feliz natal pra vc tb. Adorei o jeito q vc escreve. Pra mim te acompanhar, vou ter q te linkar, espero q vc naum se importe. Bjos!
^^

Edu Oliveira disse...

Que bonito *_*

Dinkin disse...

Poxa!
Tão lindo o texto!
Sabes arranjar bem uma idéia!
=)
Beijos!

Unknown disse...

=***********